28 de agosto de 2013

3,14

Pela forma circular, relacionamos com a natureza. Suas cores e formas remetem ao circulo, ao ciclo, a repetição.

Dizem alguns que a cidade nada tem de natural, mas sua construção não foi feita por seres humanos naturais?

Criamos assim uma natureza artificial. Construímos nossas cavernas para morar e compramos nossas hortas para nos alimentar.

É um ciclo. Uma sucessão de repetição. Já vimos isso antes.

26 de agosto de 2013

Uma Conclusão

A conclusão é que não existe conclusão. Terceridade.

A metafísica é estudar o estudo, a eterna busca pelo conhecimento. Assim o decodificar é divido em três estágios: Interpretante imediato, dinâmico e o final.

O interpretante imediato é a própria mensagem. O interpretante dinâmico é a interpretação que se tem desta mensagem. Semântica e semióticamente falando. E o interpretante final, chamado também de terceridade, é a conclusão que tiramos desta mensagem.

Pierce, um teórico da comunicação, diz que tal conclusão não existe, pois um signo sempre leva a outro, e outro e outro e etc. assim o processo de pensamento nunca chaga ao fim, nunca concluindo um interpretante. Logo a própria terceridade não existe.

Interprete certo ou continue pensando.

9 de agosto de 2013

Nostalgia do Não Ocorrido

As melhores histórias 
nascem sempre do indagamento
do "e se...?".

Juntando todo grão de areia 
e gotas do mar, 
não daria pra contar a infinidade
que um fato modificado poderia transcorrer.

Pela tortura ou alegria, 
o diabo teve a ideia do impulso. 
Vendo que era boa a criou.
Na tentativa de apaziguar, 
deus criou as desculpas, 
mas com pressa e medo de não ficar pra trás, 
tal não ficou perfeita.

Assim, quem julgará um impulso não desculpado?
Ou quem gozará de um bem sucedido?

Pois dessas perguntas nada me incendeia, 
apenas as firulas das expectativas.