Quatro jovens num happy hour em uma sexta-feira, num bar qualquer, se indagaram do motivo deles estarem bebendo a famosa cachaça brasileira em um copo americano.
O copo americano é um formato padrão de copos de vidro, genérico, que todo e qualquer bar ou padaria do brasil usa-o para servir seus clientes, desde uma tequila mexicana até uma cerveja alemã, uma vodca russa ou uma água torneiral brasileira mesmo.
Poucas devem ser as fontes que dirão com exatidão a real origem do copo americano, mas qualquer um percebe que cada dia mais, mais do mundo deles é injetado no nosso mundo. Geopolíticos falam de tal globalização, mas tal efeito afeta tanto o globo quanto o globo afeta o brasil?
Tal fenômeno difunde tantas outras culturas em um única que tal identidade começa a desaparecer ao se misturar com a padronização. Ou seja, em escala local, a cultura local é substituída por outra cultura, que abrange bem mais, mas não é tão rica quanto a original.
A cultura padrão.
Antigamente, conhecer outra cultura, ela era considerada exótico. Hoje em dia o próprio significado da palavra, é exótico, pois agora tudo é a mesma coisa e os restos da cultura local é praticamente esquecida, destruindo seu conceito, começo, meio e fim.
Porque existe uma praça chamada Walt Disney perto da orla do Recife? Porque preferimos escutar a versão do Rolling Stone de Garota de Ipanema do que a original? Porque não existe um substituto para a expressão Happy Hour usada na primeira frase dessa crônica?
Ou seja, a morte da cultura local nada mais é do que a substituição por uma cultura padrão. Forçação de barra do real. Você é obrigado a vê-la em todos os lugares.
E isso é claro, como já foi dito, na desvalorização do produto nacional. Rodrigo Santoro em Hollywood fez filmes medíocres que todos batem palma, faz um filme nacional sobre um ícone do futebol nacional, e poucos conhecem. Isso porque não olhamos mais para o que é nosso, e sim, para o que nos foi agregado. E caso seja nosso, que pareça que não.
A conclusão dos estudantes sobre o copo americano foi que a ditadura cultural dos americanos é tão grande, que afeta até a hora da alegria diária de todos os povos do mundo, sendo que, o copo que serve para tudo, é exatamente o copo americano, o copo universal.
O copo americano é um formato padrão de copos de vidro, genérico, que todo e qualquer bar ou padaria do brasil usa-o para servir seus clientes, desde uma tequila mexicana até uma cerveja alemã, uma vodca russa ou uma água torneiral brasileira mesmo.
Poucas devem ser as fontes que dirão com exatidão a real origem do copo americano, mas qualquer um percebe que cada dia mais, mais do mundo deles é injetado no nosso mundo. Geopolíticos falam de tal globalização, mas tal efeito afeta tanto o globo quanto o globo afeta o brasil?
Tal fenômeno difunde tantas outras culturas em um única que tal identidade começa a desaparecer ao se misturar com a padronização. Ou seja, em escala local, a cultura local é substituída por outra cultura, que abrange bem mais, mas não é tão rica quanto a original.
A cultura padrão.
Antigamente, conhecer outra cultura, ela era considerada exótico. Hoje em dia o próprio significado da palavra, é exótico, pois agora tudo é a mesma coisa e os restos da cultura local é praticamente esquecida, destruindo seu conceito, começo, meio e fim.
Porque existe uma praça chamada Walt Disney perto da orla do Recife? Porque preferimos escutar a versão do Rolling Stone de Garota de Ipanema do que a original? Porque não existe um substituto para a expressão Happy Hour usada na primeira frase dessa crônica?
Ou seja, a morte da cultura local nada mais é do que a substituição por uma cultura padrão. Forçação de barra do real. Você é obrigado a vê-la em todos os lugares.
E isso é claro, como já foi dito, na desvalorização do produto nacional. Rodrigo Santoro em Hollywood fez filmes medíocres que todos batem palma, faz um filme nacional sobre um ícone do futebol nacional, e poucos conhecem. Isso porque não olhamos mais para o que é nosso, e sim, para o que nos foi agregado. E caso seja nosso, que pareça que não.
A conclusão dos estudantes sobre o copo americano foi que a ditadura cultural dos americanos é tão grande, que afeta até a hora da alegria diária de todos os povos do mundo, sendo que, o copo que serve para tudo, é exatamente o copo americano, o copo universal.
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