Até alguns dias atrás eu nem sabia o seu nome. Prósperos são aqueles que te percebem, sentem seu cheiro, vêem seu sorriso imundar de luz o ambiente.
Fernanda.
Gostaria de ser intimo e te chamar de Fernandinha, mas de você nada sei. Sobra para o Babão te ver passar e aplaudir todos teus doces movimentos e manobras.
Lisa, corpo pequeno, se encaixa perfeitamente sobre meu colo, como dois blocos de brinquedos. Carinho sobre sua nuca salivar, desço pelas costas livres e gostosas, sem nenhuma marca aparente.
Queria apenas que você estivesse ciente do quanto eu me esforçaria para te satisfazer. Prazer imundando, como uma tulipa de chopp espumante vazando pelas bordas pois é conteúdo demais para seu pequeno corpo.
Sua mão macia, sempre bem cortada, aparada e pintada. Vaidosa, se cuida bem. Não precisa de muito para ficar bonita. Cheirosa.
Te vejo andando livre com seus leves vestidos monocromáticos de renda artesanais. Em dias mais sérios, salto alto, calça social e blusas de mulher. Fina, luxo.
Fernanda Precisa. É carente.
Ver seu lombo a cavalgar sobre mim, iluminada pela luz. Sobe e desce. Seus seios voluptuosos, na medida da palma correta, seu mamilo rígido a ponto de sublimação. Seu cabelo deslizando sem rumo, e você subindo e descendo, com fome insaciável, para então explodirmos. Te lavar com meu mel por entre as pernas e cair pra trás, respirar, e estar pronto para a próxima.
Gostaria que soubesse do que te dei, estou dando e vou dar. Me tornar dia a dia, dependente de mim. Um vicio frenético, ficar insana pela próxima dose.
Estou aqui Fernanda, basta você olhar.
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