15 de maio de 2013

Árvores do Meu Pomar

Ventos são correntes de ar,
batem nas árvores do meu pomar
fazendo-as murmurar.

Não é vento que estou a escutar,
mas sim, as folhas raspar,
as pétalas balançar e os ramos chacoalhar.

Não é vento que estou a observar,
mas sim um fluxo verde sempre a inclinar
são elas, as arvores do meu pomar.

Não é vento que estou a degustar,
abelhas passam encharcando de pólen o ar
com cheiro de paz, é onde quero estar.

Não ouço, não vejo, não sinto. Onde há de estar?
Vento invisível, onde há de estar?
Estão nas arvores do meu pomar.

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