12 de junho de 2013

O Segredo das Mulheres Apaixonantes #12 - Zil

Estava eu nas quentes terras do extremo norte do sertão de Minas Gerais, na cidadela natal da minha mãe onde viveu até idade adulta. Deste que me entendo por gente, quando possível em época de férias, íamos visitar tios, primos, parentes... A cidade é tão pequena que parece que todo mundo tem algum parentesco.

Mas eu nasci em São Paulo. Sempre tive maior ligação com minha família paterna. Mas nunca neguei meu outro lado, e foi numa dessas aventuras que conheci Zil.

Não lembro do nome dela. Chamava-a assim porque sabia que a irritava, ela odiava esse apelido, e assim ficou: Zil.

Ela gostava de beber como ninguém. Dizia que água se bebe em casa, sempre estava com uma cerveja na mão.

Numa véspera de natal, a cidade inteira se junta em um grande salão próxima a praça da igreja. Começamos a conversar, e depois da meia noite eu pedi meu presente. Olha que até demorei, mas valeu a pena.

Beijamos com muita intensidade. Várias vezes algum colega chegava brincando e a gente nem prestava atenção. Alguns gritavam que iam jogar água, dávamos risada, e voltávamos a nos beijar.

Depois das 5 da manhã a festa já estava quase acabando. Com dois ou três gatos pingados pelo salão ainda querendo dançar, eu só queria sair dali com ela, mas ela só falava pra eu esperar mais um pouco. Dizia alguma coisa safada na minha orelha, e eu já era todo seu de novo.

Tomei um susto quando saímos do salão, e a consegui a ver direito com a fraca luz do dia nascendo. Ela não era feia, mas também estava longe de ser bonita. Ainda mais com a maquiagem toda borrada da boa noite. Mas seu corpo compensava tudo, com os seios grandes e durinhos, e um bumbum rebolador e empinado.

Muito sensual sabia utilizar o que tinha. Com uma vozinha pra qualquer um ter múltiplos orgasmos múltiplos, ela disse para nos vermos amanha, e eu topei.

Com essas armas, a safada da Zil deixava qualquer homem louco. E Eu não fui exceção.

Pena que esse dia nunca chegou. Descobri que ela foi pra outra cidade passar o réveillon com outros parentes, e nunca mais a vi.

Meses depois fiquei sabendo que ela parou de beber, se casou com um homem rico da cidade vizinha.

E que ela é minha prima.

Pois é... Os males de cidades pequenas.

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